quinta-feira, 20 de maio de 2010

A vontade de Deus!!


A vontade de Deus para nossas vidas é que sejamos felizes. É tão simples a resposta, que chega a ser surpreendente. Nada de equações complicadas, caminhos difíceis: Deus quer que sejamos felizes! Nós complicamos demais as coisas para que possam fazer algum sentido nas nossas vidas. Na escolha de um trabalho, uma profissão, um caminho a seguir, quando não conseguimos saber exatamente o que queremos, dizemos que vamos esperar pela vontade de Deus. E esperamos, esperamos... até que perdemos a oportunidade e depois nos consolamos dizendo: "não era da vontade de Deus." Que desculpa para justificar o que talvez tivesse sido nossa melhor oportunidade na vida! É por essas e outras razões que tantas pessoas caminham errantes durante toda a sua existência! A insegurança conduz à perda! No amor é a mesma coisa. Usamos mesmo Palavra de Deus para justificar nosso medo de tomar decisões, de assumir. Ora, não há na Bíblia nenhum lugar onde se diz que Deus escolhe uma pessoa para outra. Deus escolheu Eva para Adão, mas depois disso ele sempre dizia: "vai e escolhe." As pessoas distorceram essa verdade e usam isso como desculpa quando não têm certeza dos sentimentos. Dizem: "não sei se você é a pessoa que Deus separou para mim, vamos orar." O mais honesto seria dizer: "olha, não sei se te amo o suficiente para dividir o resto da minha vida com você, meu coração tem dúvidas." Deus não separou ninguém pra ninguém!!! Ele colocou homens e mulheres na terra para que esses pudessem se encontrar. É verdade que Ele quer que façamos a Sua vontade. Mas, justamente, fazer a vontade de Deus é ser livre para escolher. Quando duas pessoas se escolhem mutuamente, que seus corações se encontram e não duvidam do amor que sentem, o que podem fazer é pedir a bênção de Deus e Ele abençoa.


A vida é tão simples e a gente complica tanto! Deus é tão simples e temos tanta dificuldade em entendÊ-lo! É por essas razões que existem tantos desencontros no mundo, tantas pessoas sozinhas e infelizes. Estão sempre esperando "a vontade de Deus" de braços cruzados. Mas não é isso que Deus quer da gente. Deus nos quer ativos, buscando, construindo, encontrando, ousando. Deus nos quer livres, não dependentes, não escravos. Se você não faz nada na vida porque fica esperando saber qual é a vontade de Deus, saiba que a vida está passando e você ficando e que Ele não deseja nada mais que nossa felicidade. Se fomos criados para a honra e glória de Deus, só felizes é que poderemos olhar para o céu com olhos brilhando e dizer que O amamos. Corações tristes só lamentam, só choram, só pedem. Então, para saber o que vai te fazer feliz ou não, olhe com a alma para essa caixinha pulsando dentro do seu peito. O coração não nos engana. Se ele não duvida, ouse e siga em frente, pois essa é a vontade de Deus.

A rosa



Um certo homem plantou uma rosa e regou-a convincentemente, e antes de desabrochar, ele examinou-a. Ele viu o rebento que iria florir em breve e também os espinhos. E pensou, "Como pode uma flor bonita vir de uma planta carregada de tantos espinhos?"... Entristecido por este pensamento, ele deixou de regar a rosa, e antes de estar pronta a florir, ela morreu. Assim se passa com muitas pessoas. Dentro de cada alma está uma rosa. As qualidades Divinas plantadas em nós à nascença crescem entre os espinhos dos nossos defeitos. Muitos de nós nos analisamos e só vemos os espinhos, os defeitos. Desesperamos, pensando que nada de bom poderá possivelmente sair de nós. Negligenciamos a rega do que há de bom dentro de nós, e eventualmente isso morre. Nunca nós chegamos a perceber o nosso potencial. Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas próprias; é preciso alguém lhes mostrar. Uma das maiores bênçãos que uma pessoa pode possuir, é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro dos outros. Esta é a característica do amor, olhar para alguém, e sabendo dos seus defeitos, reconhecer a notabilidade da sua alma, e ajudá-lo a perceber que consegue ultrapassar os seus defeitos. Se lhe mostrarmos a rosa, ela vencerá os espinhos. Então ela florescerá, com trinta, sessenta ou cem pétalas, conforme lhe tenha sido dado.


O nosso dever neste mundo é ajudar os outros mostrando-lhes as suas rosas e não os seus espinhos. Somente então atingiremos o amor que devemos sentir pelo próximo; somente então podemos florir no nosso próprio jardim

Uma razão para viver!


Por que você nasceu? Já se fez essa pergunta alguma vez? Se já pensou sobre isso e ainda não teve resposta, preste atenção na história que vamos contar.

Trata-se de uma velhinha que havia perdido toda sua família na guerra. Vendeu a grande casa que possuía e morava agora num pequeno cômodo no canto da sua antiga propriedade. Um dia ela soube que um jovem de 17 anos tentara o suicídio jogando-se no mar. O rapaz era metade negro, metade japonês, e fora salvo pela polícia contra sua vontade. Estava cheio de ódio, revolta e total desespero. A velhinha foi à polícia e pediu permissão para ver o moço. Tendo em conta a pessoa que era, os policiais a deixaram falar com ele. - Menino, disse ela. O rapaz voltou-lhe a face, mas permaneceu sentado, feito pedra, indiferente a tudo e a todos. A velhinha tornou a falar-lhe, suavemente, lentamente, e com muito carinho: "menino", então você não sabe que veio ao mundo para algo maravilhoso, que só você pode fazer? Depois de ter repetido isso várias vezes, Jorge voltou-se subitamente para ela e perguntou com ironia: - Um negro? Um filho que não tem pais? Calmamente a velhinha insistiu: - Porque é negro, porque não tem pais, é que pode fazer algo maravilhoso. O jovem riu e considerou: sim, é claro. E a senhora quer que eu acredite nisso? Mas a senhora não se perturbou e falou-lhe novamente: "venha comigo e eu lhe mostro". O rapaz, um tanto desconfiado, resolveu acompanhá-la, afinal não tinha para onde ir... Ela levou-o para seu pequeno cômodo e pediu-lhe que cuidasse do jardim. Era uma vida simples, mas aquela mulher o tratava com muito amor. Pouco a pouco a revolta começou a ceder. A velhinha lhe deu sementes de rabanete e lhe pediu que semeasse. Ele atendeu. Em dez dias as plantinhas brotaram. Jorge começou a assobiar. Poucos dias depois os rabanetes apareceram e com eles a velhinha fez conservas deliciosas e deu de comer a seu jovem amigo. Um dia, com um pedaço de bambu, ele fez uma flauta. Passou a tocar e alegrar sua própria vida e dar grande felicidade à velhinha... Pouco tempo depois, sua avó adotiva o fez matricular-se no colégio. Durante os quatro anos do ginásio, continuou a plantar vegetais, e ajudava também fazendo artigos de couro. Enquanto freqüentava a universidade à noite, Jorge ajudava nas obras do metrô. Formou-se e foi trabalhar numa escola para cegos. Seus alunos tocavam com as mãos os ombros fortes e jovens de Jorge e diziam: oh, você é tão grande, tão forte! É porque seu peito é largo que você tem fôlego para tocar a flauta, não é? Quando você toca, consigo entender a forma e as cores de uma porção de coisas. Após ouvir aquelas coisas de seus alunos cegos, Jorge finalmente chegou em casa e falou à velhinha: - Agora realmente acredito que há algo maravilhoso que só eu posso fazer. E aquela senhora, de cabelos alvos respondeu: sim, meu filho, todos nós temos uma razão para viver. Todos nascemos para uma tarefa muito especial que só nós podemos executar. E, por fim, perguntou ao jovem: e se você não fosse negro e não fosse órfão, será que teria pena dos que não enxergam?

Pense nisso!

A ponte mais importante




Você saberia dizer qual é a ponte mais importante do mundo? Talvez muitas imagens de mega-construções tenham passado pela sua mente neste instante, mas seguramente nenhuma delas é a mais importante, embora todas sejam úteis. Agora imagine uma mãe com seu bebê no colo... Imagine o neném sugando o leite materno enquanto a mãe o acaricia e o envolve em terno carinho... Sem dúvida, uma imagem divina! Agora imagine uma criança deitada sobre o peito de seu pai, enquanto o pai passa suavemente a mão sobre suas costas... Outra cena comovente, com certeza... Mas, afinal de contas, o que isto tem a ver com a ponte mais importante do mundo? Tem, e muito. Esses pequenos gestos são os alicerces que sustentarão a ponte mais eficiente e mais importante da vida: a ponte do diálogo. Muitos pais desconhecem que é desde os primeiros dias de vida de seus bebês que a ponte do diálogo deve ser iniciada. Os pais que sabem disso começam a conversar com o filho enquanto este ainda se move no ventre materno. E o neném responde, ao seu modo. Mas quando esse importante meio de comunicação e união não é construído, as conseqüências podem ser desastrosas, pois um precipício pode se abrir entre pais e filhos. Desatentos para essa realidade, muitos genitores crêem que somente quando o filho for jovem é que deverão se preocupar com uma aproximação. Ledo engano! Não é raro que muitos pais se desesperem quando tentam dar um passo na direção do filho e só encontram um profundo vazio... Não há ponte... Não há como se aproximar... Perplexos, os pais gritam. Também em vão... Os filhos não os ouvem. Não há entendimento. Só há um grande e triste distanciamento... "Onde foi que eu errei?", perguntam-se. Mas não ouvem resposta alguma. Encontrarão a resposta fazendo uma retrospectiva de suas atitudes para com os filhos, desde o momento em que eles chegaram ao mundo. As cenas são quase sempre iguais, mudando apenas o cenário e os personagens. O filho pequeno, que ainda não sabe se comunicar com palavras, é extremamente sensível aos gestos dos pais, mas é tratado como se fosse apenas um boneco, sem razão nem sentimentos... Não é digno de atenção, pois não sabe se expressar... Outro equívoco, pois logo as crianças demonstram sua indignação agindo com rebeldia ou violência, ou se isolando do mundo. Por todas essas razões, e outras mais, é importante pensar nessa ponte de afeição que liga as criaturas. Ela precisa ser construída com cuidado, usando-se os melhores sentimentos de ternura, atenção e respeito, os únicos que são eficientes e duráveis. Por mais que avance a tecnologia, que se tenha mil modos de comunicação, nada substitui o diálogo caloroso entre os familiares. E não basta apenas estar junto, não basta oferecer o peito ao bebê e ficar com a mente e o coração distantes. Não é suficiente sentar-se na mesma poltrona, ligar a TV e ver um bom filme. É preciso estar junto, sentir o coração pulsando, os olhares fugidios, os medos escondidos. Considere tudo isso e comece, ainda hoje, a construção dessa ponte de ternura que aproximará você de quem você ama. Não permita que a erosão da indiferença abra valas intransponíveis entre você e os seus amores! Aproxime-se, de corpo e alma, enquanto ainda há tempo...

Pense nisso!

Quando a ponte do diálogo é construída sobre as bases da confiança e do respeito mútuo, não há nada capaz de derrubá-la, e as relações afetivas estarão sempre preservadas. Pense nisso, mas pense agora!

Acreditar e agir

Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino. Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro. O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras. Num dos remos estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro AGIR. Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem. Então o barqueiro disse ao viajante:

- Este barco se chama autoconfiança. E a margem é a meta que desejamos atingir. Aí está um alerta para o nosso dia-dia: Não basta acreditar sem agir, nem agir sem acreditar. Tudo que fazemos dependem dessas duas palavras e acreditando e agindo é que atingiremos o sucesso!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Caminhos



Na vida é impossível parar. Mesmo quando decidimos não avançar, a vida avança. E às vezes temos mesmo a impressão que ela corre. E nesse nosso viver, encontramos diariamente caminhos na nossa frente. Em cada situação há sempre uma opção de estrada.

Escolhemos então a mais longa, mais curta, mais fácil, mais difícil... somos guiados por vontades, necessidades, coração, emoções... e na verdade nem sempre sabemos onde nos conduzirá nossa escolha. E é preciso a cada dia, cada passo, seguir e assumir. Ninguém, ninguém mesmo pode ou deve ser responsável pelas nossas escolhas. E mesmo se damos ouvidos a um amigo, aos pais, a escolha final e responsabilidade final sempre será nossa.

Muitas vezes sofremos porque escolhemos caminhos errados. E sabemos que não há volta para as caminhadas da vida, mas sempre teremos a opção de dirigir nossos passos para direções diferentes. E então uma nova escolha se dá. Com todos os riscos possíveis.

Amar alguém, sentir amizade por alguém, não é uma escolha. Pelo menos não voluntária, da nossa mente. Do coração, eu diria, pois não temos controle, não podemos negar sentir esse amor ou essa amizade. Mas podemos decidir seguir esse amor e essa amizade. Isso também é uma escolha, caminho.

O importante é não parar. Li uma vez que "água estagnada apodrece" e penso que ninguém gostaria de viver como água estagnada. Devemos ser como as águas dos rios, correndo sempre em alguma direção, regando flores que nascem do lado, matando sede de pássaros e homens, desembocando em grandes mares. E assim segue nossa vida...

Cabe a cada um a responsabilidade da escolha diária.

E tudo o que posso dizer com certeza de que não há erro possível na escolha, é aquela de seguir o grande, o verdadeiro Caminho. Para os outros, que a sabedoria esteja no coração de cada um para que as escolhas estejam o mais perto possível daquilo que chamamos felicidade.

"Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida." - Jesus Cristo

Um tempo para você


Quando viu o relógio, saiu apressado. Mal daria para um café, mais um dia longo e cansativo... Pegou seu carro, celular no bolso, gravata na mão e o portão, onde está o controle do portão? A manhã linda o recebia em suas ruas, em seus jardins, mas, ele só pensava nas reuniões, depois pegar as crianças que por certo vão querer comer no Mac Donald´s. Talvez seja melhor deixar para amanhã o terno na lavanderia. E meio aos pensamentos reparou no trânsito, Meu Deus! Um engarrafamento quilométrico e ele ali, feito leão na jaula, prestes a arrancar sua juba com seus próprios dentes, sabia, não dava para fugir do trânsito, teria que esperar, mas, não conseguia aceitar... Quando, ao seu lado, um menino na rua, a dançar por entre os carros, oferecia suas balinhas e seus versinhos: - Uma balinha adoçará o seu dia, duas, adoçarão muito mais! E, pela primeira vez no dia, ele se viu a sorrir para aquela criança. Ficou observando como se movia graciosamente por entre tantos carros de tantas pessoas mal humoradas, e nada parecia lhe tirar aquele riso gostoso. Ficou olhando a criança... e aos poucos pôs-se a relembrar sua infância: A rua cheia de árvores, a cachoeira de águas cristalinas, os brigadeiros roubados da mesa da vovó, as brincadeiras ao anoitecer, seu jantar, seu cachorro. Por um instante fechou os olhos e percorreu toda sua vida, sua correria, suas dores, suas alegrias e sentiu vontade de parar... e foi o que fez! Encontrou um lugar e estacionou seu carro. Tirou seus sapatos e caminhou pela grama morna e suave do parque, sentiu a frescura do dia pairando em seu ser, agora mais renovado e pela primeira observou o dia: - Que dia lindo! Que céu azul! Respirou fundo, sentia-se feliz, relaxado... por momentos lembrou-se de si mesmo, dos seus olhos, da sua paz tão esquecida por entre a sua correria e percebeu como isso era precioso para si mesmo e ele havia esquecido isso. Como era bom ter um momento apenas para ser, existir e tinha tanto para sentir, tanto para aprender. Poderia ser este um bom começo... percorrer seus dias com mais suavidade e atenção. Percebeu que aprendia com aquilo que se permitia viver, e agora, tentaria viver melhor, para aprender o melhor. Pegou seu carro, engatou a primeira e foi para mais um dia de trabalho... agora com uma nova visão da vida e do dia... que dia lindo!

Às vezes na correria do dia-a-dia esquecemos de observar a beleza da natureza, a energia do sol, o verde ao nosso redor e o quanto é linda a vida e o dia que temos a cada amanhecer não é verdade? Queremos que hoje você faça isso... olhe a vida com os olhos da alma e do coração... eles são sábios e com certeza sua visão será bem melhor e você será bem mais feliz.

Para onde ir a partir daqui

Tive duas conversas esta semana com pessoas que pareciam estar em dois lugares diferentes em suas vidas. Um encarava o êxito e o outro encarava o fracasso. Ambos estavam infelizes. O primeiro homem tinha finalmente alcançado um objetivo na vida e que lhe tomara vários anos de esforço. - Era tudo o que eu não queria. Ele disse. O outro homem tinha recentemente experimentado grande perda na sua vida. - Era tudo o que eu não queria. Ele disse. O bem sucedido ficara triste e deprimido porque sentia que a vida acabara para ele. - Não há nada mais que eu possa fazer! Contou-me. O homem que enfrentava a grande perda estava triste e deprimido porque sentia que a vida acabara para ele. Ele também disse, - Não há nada mais que eu possa fazer! Estão certos? Nenhum deles. Estão ambos nos lugares exatos. Há tanto adiante de você depois de um ganho como há depois de uma perda. É como jogar seu esporte favorito. Se perde o jogo, você deve avaliar as razões, planejar melhor as suas possibilidades e continuar lutando. Se ganha, deve avaliar as razões, planejar melhor suas possibilidades e continuar lutando para permanecer um vencedor. Ambos colocaram muito valor e importância nas coisas que eles tinham, ao invés de em quem eles eram. O homem bem sucedido não ganhou nada se a viagem até aquele êxito não o inspirou para nada mais. Que lições aprendeu? O que pode ensinar aos outros? O homem que encarava a perda, verdadeiramente fracassara porque ele não achou nada de valor ao perder. Que lições aprendeu? O que pode ensinar aos outros? O homem bem sucedido ficou sobre o topo de montanha e não ganhou a vista. O homem que nunca alcançou o topo ficou parado olhando para cima. Ambas viagens são o que eu chamo de "inspiração de Deus".

Nada do que fazemos, nada do que acontece, simplesmente termina. Continuará em outra forma. É como arremessar uma pedra num tanque imóvel. O impacto inicial criará ondulações através da água que eventualmente param. Mas a presença agora da pedra na água mudou tudo. Aquela pedra deslocou água. O sucesso do primeiro homem enviou ondulações ao mundo. Sua viagem ao sucesso e sua chegada mudou tudo. A tentativa fracassada do outro também enviou ondulações pelo mundo. Seu fracasso mudou tudo. Depois de contar a história da pedra, aos dois eu perguntei, - Para onde você vai a partir daqui? Em ambos os casos houve silêncio. - Deus criou você e a pedra. A pedra não tem nenhuma escolha, permanecerá ali. Infelicidade é inspiração esperando acordar para a vida. É um sinal da existência da "Inspiração de Deus". Se você está mergulhado em infelicidade, descubra a inspiração dentro dela. Pergunte-se, - Para onde ir a partir daqui?

E escute. Deus falará com você

A jabuticabeira




Um velho estava cuidando de uma planta com todo carinho. Um jovem aproximou-se e perguntou: - Que planta é essa que o senhor está cuidando? - É uma jabuticabeira, respondeu o velho. - E ela demora quanto tempo para dar frutos? - Pelo menos uns quinze anos, informou o velho. - E o senhor espera viver tanto tempo assim? Indagou, irônico, o rapaz. - Não creio que viva mais tempo, pois já estou no fim da minha jornada, disse o ancião. - Então que vantagem você leva com isso, meu velho? - Nenhuma, exceto a vantagem de saber que ninguém colheria jabuticabas se todos pensassem como você...

"Não importa se teremos tempo suficiente para ver mudadas nas coisas e pessoas pelas quais lutamos, mas sim, que façamos a nossa parte, de modo que tudo se transforme a seu tempo."

Contribuir hoje



Conta-se que um rico fazendeiro foi queixar-se ao padre da paróquia local, dizendo que as pessoas não o viam com bons olhos porque ele não ajudava as outras pessoas nem contribuía com as obras assistenciais da igreja e disse ao sacerdote: - Ora, todos sabem que quando eu morrer deixarei tudo o que tenho para a igreja e seus pobres. O sacerdote, homem sábio, disse ao fazendeiro: - Vou lhe contar uma história. A história da vaca e do porco. Fez uma pausa e continuou: - Um dia o porco foi reclamar com a vaca porque ninguém lhe dava valor. Todos o desprezavam. Afinal, disse o porco, eu dôo tudo o que tenho aos homens. Eles consomem a minha carne, usam meus pêlos para fazer pincéis, e aproveitam até meus ossos. Mesmo assim sou um animal desconsiderado. O mesmo não acontece com você, que dá apenas o leite e é reverenciada por todos, concluiu o pobre porco. A vaca, que ouvia com atenção, falou: - Talvez seja porque eu dôo um pouco de mim todos os dias, enquanto estou viva, e você só tem utilidade depois de morto. O fazendeiro agradeceu ao padre pela lição e se retirou pensativo.

E você, em que tem contribuído com a sociedade da qual faz parte, enquanto está a caminho? Muitos pensam e agem como o fazendeiro. Pretendem dispor dos seus bens apenas depois da morte, quando não precisarão de mais nada. Outros pensam em doar um pouco do seu tempo ao próximo só depois que se aposentarem. No entanto, a necessidade não aguarda o tempo propício para visitar os desafortunados. A carência pede socorro agora, não mais tarde. A necessidade roga mãos caridosas hoje, não amanhã. A ignorância solicita esclarecimento imediato, não num futuro distante. Existem tantas frentes de trabalho aguardando mãos dispostas a se movimentar em prol do semelhante, nos mais variados campos de ação. Basta boa vontade e disposição.